O texto "Mito da telinha", de Graziela Giusti Pachane, reflete um posicionamento acerca da inserção e utilização das novas tecnologias da comunicação e informação (TICs) no ambiente escolar.
Segundo a autora, o trabalho com os mass media, em em especial a TV e o vídeo, seriam mecanismos interessantes para dar mais vida à educação, isso porque os mesmos "telesão e vídeo combinam, sobrepondo linguagens, uma multiplicidade de imagens e ritmos, com uma variedade fascinante de falas, de música, de sons, de textos escritos.
Atelevisã e o vídeo, segundo Moran, não podem ser considerados meros instrumentos do ensino em consonância com a mídia, mas como pressiupostos ao ensino do idioma, pois eles congregam em seu bojo discursos e efeitos de sentido, a partir dos quais os espectadores são
‘tocados’ pela imagem através dos movimentos de
câmera, pela música que nos comove, pela narração emocionada de uma vítima ou apresentador. Enquanto a imagem e a música nos sensibilizam, a palavra escrita (textos, legendas) orientam a decodificação, racionalizam o processo.
Normalmente, a imagem mostra, a palavra explica, a música sensibiliza, o ritmo entretém. Mas as funções mudam, se intercambiam, se superpõem.
Contudo, não se pode entregar à ilusão da inovação através dos meios de comunicação de massa na educação. Faz-se necessário observar e discutir os até que ponto o vídeo e a Tv, de fato, carregam em seu conteúdo também conceitos e posicionamentos que comunguem com o caráter dinâmico e pós-estruturalizante de outros modelos de análise.
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