sexta-feira, 20 de novembro de 2009

trabalho final Projeto multimídia

Prezados,

Estamos postando o projeto multimídia intitulado "Consciências", popondo uma reflexão acerca do fechamento de toda a problemática do preconceito étnico em datas: dia da consciência negra, dia do índio, etc.

Projeto: Dia da Consciência Negra: libertação ou aprisionamento?

Resumo: O projeto que segue tem por objetivo apresentar uma apreciação acerca do dia 20 de novembro, intitulado “Dia da consciência negra”, em suas contradições sob uma perspectiva pós-moderna e pós-estrutural, a partir dos pressupostos da Análise do discurso de linha francesa, Orlandi (1998, 2000) e dos estudos culturais a partir de autores como Bhabha (1999) através da construção de um produto audiovisual.
Palavras-chave: consciência negra; discurso-pedagógico; discurso midiático;
Objetivos: O presente material tem como objetivo apresentar, através de imagens, um contraponto frente à caracterização do “Dia da consciência negra”, enquanto data essencializante.
Apresentar a importância da reflexão acerca das tomadas de posição acerca do “negro” na sociedade.
Apresentar contradições inerentes à delimitação, através do enunciado “dia da consciência negra”

História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Contudo, deve-se observar que, de fato, delimitar esta data a um momento de reflexão acerca da importância da cultura e do povo afro se ressignifica, não apenas no sentido valorativo, mas, por outro lado, numa espécie de confirmação da exceção que vira regra, pois ao se categorizar um dia como o dia de, está-se enquadrando uma determinada idéia.
Pensar a “consciência negra”, já é, em certa medida, um enunciado conflitante, pois o que se pretende é abrir os horizontes no que diz respeito ao pensar as práticas em relação àqueles que são descentes com características fenotípicas mais marcantes e apresentam, economicamente, menor poder.
Quando se determina um dia para se comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira, desconsideram-se todos os outros dias como não sendo da consciência negra. Logo, cai-se num jogo discursivo que ao mesmo tempo que prega a liberdade e a igualdade, segrega e ex-centraliza o objeto, aliás, torna-o objeto de contemplação. Segundo Bhabha (1999), faz-se necessário escapar do pensamento ingênuo que acaba dicotomizando as relações sociais, na ilusória tentativa de equiparação.
O fato de agora haver a valorização de um líder negro na história afro-brasileira, suscita a reflexão acerca de que história é essa, que valorização em verdade promove-se. O discurso, que unifica língua e história,em sua relação com o poder enquanto político, entranha-se com o saber fazendo emergir efeitos de verdade e, inversamente, a maneira pela qual os jogos de verdade fazem de uma prática ou de um discurso um lugar de poder. Falar de consciência implica numa relação de poder entre os sujeitos.

Assista ao vídeo do grupo Ana Suely, Juliana, Rita e Ueila!




Referências
Homi K. O local da cultura. Tradução de Myriam Ávila, Eliana L. de Lima Reis, Gláucia R. Gonçalves. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998.
http://www.ufrgs.br/cdrom/bhabha/comentarios.htm
http://www.suapesquisa.com/colonia/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm
http://www.historiadobrasil.net/quilombos/

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Atvidade 3.4_"Mito da telinha"


O texto "Mito da telinha", de Graziela Giusti Pachane, reflete um posicionamento acerca da inserção e utilização das novas tecnologias da comunicação e informação (TICs) no ambiente escolar.
Segundo a autora, o trabalho com os mass media, em em especial a TV e o vídeo, seriam mecanismos interessantes para dar mais vida à educação, isso porque os mesmos "telesão e vídeo combinam, sobrepondo linguagens, uma multiplicidade de imagens e ritmos, com uma variedade fascinante de falas, de música, de sons, de textos escritos.
Atelevisã e o vídeo, segundo Moran, não podem ser considerados meros instrumentos do ensino em consonância com a mídia, mas como pressiupostos ao ensino do idioma, pois eles congregam em seu bojo discursos e efeitos de sentido, a partir dos quais os espectadores são
‘tocados’ pela imagem através dos movimentos de
câmera, pela música que nos comove, pela narração emocionada de uma vítima ou apresentador. Enquanto a imagem e a música nos sensibilizam, a palavra escrita (textos, legendas) orientam a decodificação, racionalizam o processo.
Normalmente, a imagem mostra, a palavra explica, a música sensibiliza, o ritmo entretém. Mas as funções mudam, se intercambiam, se superpõem.

Contudo, não se pode entregar à ilusão da inovação através dos meios de comunicação de massa na educação. Faz-se necessário observar e discutir os até que ponto o vídeo e a Tv, de fato, carregam em seu conteúdo também conceitos e posicionamentos que comunguem com o caráter dinâmico e pós-estruturalizante de outros modelos de análise.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Atividade 3.3 "Compartilhar descobertas"


Atividade 3.3 Fórum Compartilhar Descobertas


Os materiais disponibilizados no You tube surpreendem a cada dia, pela infinidade de possibilidades e a criatividade daqueles que contribuem com a manutenção do espaço virtual. Gosto dos trabalhos de literatura postados, pois são oriundos de vídeos do MEC, de produções autorais de alunos de escola públicas e privadas, trechos de filmes, clipes, dentre outros formatos, que já se encontram quase prontos para usar em sala. O portal curtas é interessantíssimo, pois traz o que há de criativo em animação, em diferentes níveis de apropriação, que vão desde o lúdico ao drama. Ambos materiais podem ser utilizados não apenas como exemplos, mas como o mote da aula, seja com uma mensagem que suscita reflexão e polêmica, um vídeo acercada história do Brasil, da Literatura e de outros campos.
No que concerne ao G compris, este é altamente lúdico, no sentido do divertimento, oportunizando aos alunos pequenos desafios que os mesmos podem superar. Acredito que uma alternativa às turmas menores, por causa da incidência de cores e formas variadas que constam no material e à não necessidade de “ vencer” o outro, pois não há vencedores ou perdedores, há colegas. Os materiais são:
1. Vídeo do youtube sobre realismo/naturalismo, disponível no link http://www.youtube.com/watch?v=wx4TWiaqfdM, apresentando as principais características dos movimentos.
2. Após a apresentação do vídeo, uma biografia desenho de Machado de Assis, disponível no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=jbZy49mc5Ks,
3. Vídeo do youtube: “Modernismo: Os Anos 20 - Panorama Histórico Brasileiro”, disponível no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=uVQncmr3DsU&feature=related, abordando os principais ícones modernistas.
4. Atividade
Tipo de Objeto Atividade Rived
Titulo Língua Solta
Série 8ªsérie(Fundamental)
Categoria Português
SubCategoria Classe das palavras, Substântivos Compostos, Hífen, Plural das palavras
Objetivo: Estimular a percepção dos alunos em relação ao reconhecimento dos substantivos compostos ligados por hífen, bem como a formação do plural dessas palavras. Identificar a classe das palavras que formam esses substantivos, empregando corretamente, nos contextos textual e oral, o plural dos mesmos.
5. Atividade sobre a consciência negra a partir do vídeo confeccionado para o projeto multimídia.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Halloween - integrando culturas


Criação de hipertexto

Assunto interculturalidade

Objetivos de aprendizagem:
*Abordar a relação entre a cultura brasileira e americana através da manifestação cultural "Halloween".

*Observar a intersecção entre a cultura do Eu e a cultura do Outro
*Incentivar a valorização cultural.
*Oportunizar a interação entre os educandos a partir do desenvolvimento de atividades artísticas pautadas no tema "Halloween intercultural"

Metodologia

*Exposição oral-dialogada acerca do tema "Halloween"
*Leitura e tradução de texto acerca do tema
*Divisão da sala em grupos
*Pesquisa Bibliográfica acerca do tema "Halloween"
*Confecção de material impresso e audioviual sobre o tema, utilizando o vocabulário em inglês
*Exposição dos materiais confeccionados

*Criação de um hipertexto apresentando comentários acerca da atividade, para ser postado no blog do colégio São Sebastião e aqui no blog Lyngwagens.

Avaliação
*Montagem e organização da "Festa de Halloween", com a exposição do material confeccionado
*Participação individual e coletiva
*Desenvolvimento das atividades

Texto: Halloween

It's the last day of october. Children put on costumes. Some of them dress like pirates and ghosts. Others try to look like a famous people - a president or a movie star. They carry a big paper bag and go to the homes of all their neighbors. At each house people give them candy or fruit. After an hour or two the children come back home with their bags full of good things to eat.
The symbols of Halloween are witches and pumpkins. Witches wear black costume and pumpkins are orange. These are The special colors of Halloween. People make halloween lanterns to set in the window.
They make them from pumpkin shells. They cut holes for the eyes, mouth and nose. Then they put a candle inside.
The favorite drink at Halloween time is apple juice. It's also called cider. Teachers often serve cider to the children in elementary school on Halloween day. The booys and girls wear their costumes to go to school and the teachers give prizes to the studentes with the best costumes.
(MORINO, E. C., FARIA, Hello: stage 8. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2003.)

Questões para discussão em sala:
1. O Halloween é uma manifestaçaõ cultural muito difundida nos Estados Unidos. Quais as suas principais características?
2. É possível estabelecer alguma relação entre esta manifstação e alguma manifestação cultural brasileira? Justifique sua resposta.
Links para pesquisa

http://www.halloween.com/ (site em inglês)
http://www.brasilescola.com/halloween/
http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/halloween.htm

PORTIFÓLIO: Atividade 2. Internet, hipertexto e hipermidia...


Hipertexto

A origem

O termo hipertexto foi criado no início os anos 60 por Theodore Nelson, para exprimir a idéia de escrita/leitura não linear, em um sistema de informática. Tecnicamente, um hipertexto é um conjunto de dados ligados entre si por conexão, que podem ser palavras, imagens, gráficos seqüências sonoras, etc. Recentemente tem sido empregado o termo HIPERDOCUMENTO que ressalta a utilização de múltiplos recursos de mídia num único documento em busca dissociar a idéia de apresentação textual da informação. A compreensão do conceito do hipertexto se dá com o conhecimento de algumas conceitos elementares e a forma como os hipertextos diferem dos documentos em papel a que estamos habituados. o Help do Windows e os de suas aplicações são hipertextos que se caracterizam por possuírem: Um conjunto de tópicos, Sistema de navegação e Sistema de pesquisa

DIFERENÇAS ENTRE HIPERTEXTO E O LIVRO

FORMA DE LEITURA - Livro - sequência linear Hipertexto - seqüência lógica
ACESSO A INFORMAÇÃO, FACILIDADE DE LEITURA e POSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO - Livro - notas na margem do texto; Hipertexto - inserção no texto sem alteração do contexto
MACADORES: Livro- dobra de folha para marcar a página que está lendo; Hipertexto - bookmarks
CUSTO DE DUPLICAÇÃO, CUSTO DE CRIAÇÃO: O hipertexto na Internet WWW, hipertexto e hipermídia são acrônimos para "World Wide Web" . O hipertexto e um meio de estruturar um texto de modo a que diferentes níveis de detalhe possam ser acedidos de maneira não seqüencial pelo leitor. O objetivo a esse conceito é o de permitir que o leitor possa desviar o fluxo da leitura para os assuntos referidos, no texto com o intuito de aprofundar a compreensão do texto inicial. A idéia de hipermídia é simples, ao invés de um texto, uma ligação; que pode conter um gráfico, um filme ou ate diferente sons. Alguém disse um vez que, uma imagem vale por mil palavras, hoje em dia, dos os sistemas de hipermídia que a intenet coloca a nossa disposição, são aqueles que a alguns anos atrás poderia ser considerado ficção cientifica.


O hipertexto possibilita a maior interação do texto com o usuário, agregando-se recursos como sons, imagens, animação tornando-se a consulta mais fácil e atraente. O hipertexto apresenta-se com uma infinidade de possibilidades, que vão desde a disponibilização de informação em catálogos, apresentações de empresas, até a utilização no contexto educacional, como ferramenta de aprendizagem, devido à simultaneidade de transmissão e integração de informações.
A versatilidade é uma de suas palavras-chave, pois o autor pode construí-lo de forma a oportunizar ao leitor um universo de probabilidades e caminhos indizíveis, estabelecendo uma gama de alternativas e significações que enriquecem a leitura e a aprendizagem.
Essa estrutura confere a dissolução das barreiras impostas pelo meio físico, classifica-o como ilimitado, disponibilizando uma intersecção infinita de conceitos. Pewrcebe-se que a relaçaõ com o saber não apresenta barreiras ou limites, sendo esta múltipla e alinear. Não existe um centro fundador uma hierarquia que direcione a leitura. Um hipertexto tem como função a desconstrução da linearidade, a sequenciação de tópicos presentes no material impresso. O olhar leitor está livre para transitar por sobre diferentes horizontes de espectativa. Há, de fato, uma liberdade e possibilidade infinda de pesquisa e de leitura, entretanto, não se pode abraçar o relativismo e a inconsistência. A deparar-se com o hipertexto o leitor precisa ter em mente seus objetivos com a leitura e o compromisso com a abordagem apresentada. A possibilidade de construção e desconstrução de sentidos amplia os elementos disponíveis ao mesmo tempo na superfície do hipertexto. Como conseqüência temos o sensível aumento do papel casual, dando ao leitor a pouca confortável sensação do seu domínio sobre o hipertexto, que no final é máxima.

Referências

http://pt.shvoong.com/internet-and-technologies/1794880-que-%C3%A9-hipertexto/

http://hipermidiaemultimidia.files.wordpress.com/2008/08/hipermidia01.jpg